Uma das maiores tristezas é saber que os cinemas de rua estão se extinguindo. Desde pouco tempo atrás, em meados da década de 1990 é que esse fenômeno vem se acentuando, dando lugar a igrejas evangélicas, lojas de departamentos, ou mesmo sendo destruídos, um claro exemplo de descaso com o Patrimônio arquitetônico e cultural. Os cinemas de rua, eram e ainda são um espaço democrático de encontros, discussões, onde até os mais humildes adentravam. Com belas fachadas, imensos cartazes pintados à mão (profissão em extinção), pipoqueiros amigos, matinês, os cinemas de rua quando fecham, decretam o fim de uma época. Ao contrário das salas de shopping centers, ao meu ver excludentes.
Aqui vemos a fachada do Cinema Belas Artes em São Paulo, parte da população se mobilizou contra o fechamento, e a Prefeitura está discutindo o tombamento do prédio e da programação.
Em Aripuanã é necessário perceber a importância da casa Hamboldt, um prédio que possui relevância histórica para o Município e para o Estado. A população aripuanense precisa se conscientizar sobre a possibilidade de aproveitar seus recursos turísticos, sejam naturais ou humanos, fazer cobranças para que a cidade não perca qualidade de vida em todos os aspectos.
Cássio Marcelo de Oliveira Alves.
Qualidade de vida que muitas vezes não se percebe o valor, em sua substância, por se tratar de algo que faça tão bem, em suas nuances.
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