quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sessão de Barravento.

Sábado passado exibimos Barravento, primeiro longa metragem de Glauber Rocha, filme de 81 minutos, com bela fotografia e luminosidade. A sessão incialmente contou com cerca de 40 espectadores, que, no transcorrer da exibição foram se retirando e infelizmente, ainda persistindo alguns problemas, como conversas paralelas em voz alta, excesso de saídas e utilização de celular, lamentável, pois, sempre solicito que contemplem aos filmes em silêncio e tentem vê-los até o término, me parece que está ocorrendo uma incompreensão proposital em que não existe persistência, vontade de absorver novos conhecimentos na área da cultura cinematográfica, que é tão ampla, diversificada. Acredito não mais ser necessário explicar que o projeto cineclubista possui a meta de difundir o cinema nacional através do Ministério da Cultura em parceria com a Programadora Brasil e o Cine Mais Cultura, filmes históricos, inteligentes e de grande qualidade estética, e sempre que possível alternar as exibições com produções de outros países. Essa tem sido a realidade, porém, com insistência, talvez num futuro próximo exista uma mudança cultural em que as crianças e jovens adquiram uma formação e bagagem cinéfila diferenciada em Aripuanã, crítica, como ocorre em Alta Floresta que possui até festival de cinema o "Festival de Cinema da Floresta".
Aqui queremos agradecer os participantes do debate, Ego Eger, Samuel Santos, Hyuri Frank, Renan Farias da Silva e Márcia Cristina da Costa.

Após a exibição tivemos um bom debate em que comentamos assuntos como: A luz do filme, luz da Bahia, o Cinema Novo brasileiro (crítica social, cinema político), biografia cinematográfica de Glauber Rocha, posicionamentos políticos do diretor, o candomblé. Agradeço especialmente as participações do professor Ego, Márcia e do Samuel.

Cássio Marcelo de Oliveira Alves.

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