Apesar de alguns percalços provocados por uma minoria de adolescentes que insistem em comparecer ao projeto não para assistirem aos filmes e sim para incomodar quem comparece para contemplar as obras (trataremos desse assunto posteriormente) a sessão de Iracema, uma transa amazônica transcorreu normalmente e o público presente, cerca de 30 espectadores assistiram à obra da noite com muita atenção.
Ao término do filme permaneceram ao debate as seguintes pessoas: Roseli Berbel Cabreriza Fernandes, Tânia Ribeiro Mendes, Manoel Santos, Maria Aparecida Lopes da Silva, Edinéia Ribeiro de Oliveira, Bruna Karina A. dos Santos, suelit Pereira Lopes, Karina Caberizo Fernandes, Hilton Cesar Oliveira Cassiano, Marlene Rauber, Francisco Freire da Silva, Wilton Galvani, Sidia Galvani, Dirlei Ap. de Andrade, Adelina Aparecida Mazurek e Márcia Cristina da Costa.
No debate foram explanados assuntos variados tais como; o estilo semidocumental do filme, ou seja, um misto de documentário e ficção, a proibição da obra até 1981 e em contrapartida como a obra foi exibida na Europa enquanto esteve censurada no Brasil, o "milagre econômico", a Transamazônica como redentora do progresso e como o filme desmentia essa realidade de "Brasil avançado" durante a ditadura, as composições musicais pró-regime e a situação da mulher sendo tratada como mero objeto.
Cássio Marcelo de Oliveira Alves.
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